Até que o próximo sábado nos separe

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 Repentino amor, repentino término. Tudo tão rápido, tão intenso, tão... falso. Pena que não se vai da mesma forma que veio. Para algumas até que sim, mas não para todo mundo. Aquele amor eterno que durou até que encontrasse uma outra idiota para substituir a da semana passada. Sim, aquela mesma a quem mandou mensagens românticas, beijou na chuva, girou no ar no meio da rua vazia numa noite cinzenta. Umas foram espertas, usaram-lhe da mesma maneira como as usou. Ou até mais, afinal, ainda acreditava serem elas o brinquedo, enquanto elas é que jogavam. Outras não. Acreditaram, foram convencidas por palavras que, apesar de bonitas, eram vazias.


 E eu? Eu só observo. Nesse momento, sou o locutor e nada além disso. É que o amor da festa passada já está gasto, já acabou o encanto. Então vai a caça de um outro coração para brincar, para fazer seu durante uns 5, 6 dias. Será que alguém ainda acredita? E não é que sim? E a vida vai seguindo assim, num ciclo de paixão, desejo e desprezo. Aposto que algumas lágrimas até serão derramadas no travesseiro, mas nada que um amor de verdade não cure. De verdade.


 Por isso não me importo, não emito opinião. Numa dessas voltas que a vida dá, você, já tonto, vai encontrar seu verdadeiro amor. Aí, tudo o que é de mentira vai desaparecer. Cuidado para não ir junto!


 E não é que algumas vezes acabou se apegando? É normal, há os amores da vida de quinze dias também. Há aqueles que só valem o tempo da conquista. Um mês? É raro, mas existe. Afinal, "que seja eterno enquanto dure", não é mesmo?


 Apaixonando-se de sábado em sábado, de festa em festa... Você ainda vai descobrir quão boas são as coisas concretas. Um dia, talvez. Boa sorte!



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