Carta às minhas (quase) paixões de 2013

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Dê play e leia (principalmente se você for uma dessas paixões).

Obrigada a vocês que, sabendo ou não, correspondendo ou não e sendo sempre cafajestes, foram as minhas quase paixões de 2013. Caso não saibam, me fizeram escrever mais, ganhar alguns elogios, perder umas noites de sono e usar minhas melhores roupas. Há o que durou uma dança. Esse, inflou o ego após receber uma carta real (me arrependi no mesmo dia, mas hoje até rio). Após o tombo e alguns textos escritos, eu já estava pronta para outra. SMSs trocados, beijo quase roubado, dúvida cruel e pré decepção. Dessa vez, fiz questão de mandar mensagem dizendo estar tudo acabado antes mesmo de começar. No dia seguinte, lá estava eu ouvindo música melancólica e postando indiretas no Twitter. Decepções fazem eu me comportar como uma adolescente normal.

Assisti a uns episódios de uma série antiga, dessa vez, em ordem. Estar plenamente em paz, me incomodava profundamente. Senti-me entediada não lembrando de ninguém enquanto escutava Manu Gavassi. Rabisquei algumas folhas soltas de uma agenda velha, fiz alguns rascunhos. A agonia de estar apaixonada era bem mais interessante que aquele caos pacífico (contraditório, porém real). E, numa quinta-feira chuvosa, apareceu quem, futuramente, bagunçaria tudo. Vejamos pelo lado bom: ele me apresentou um cover incrível de uma das músicas que mais ouvi na infância. Pegou-me de surpresa e, quando vi, já estávamos na beira de uma praia deserta, de mãos dadas. Ficou por pouco tempo e saiu sem avisar. Tive vontade de mandar todos os textos do Daniel Bovolento com um recado: "lê isso e vê se aprende". Fez com que chamasse-o mentalmente de moleque umas 50 vezes, mas me fez amadurecer em relação a muitas coisas, principalmente, a mim mesma.

É claro que eu poderia ter evitado minimamente 90% das desilusões que vivi, mas uma hora ou outra teria que passar por elas. E se todos vocês não tivessem existido, eu não teria aprendido o tanto que me ensinaram sendo príncipes e ogros. Eu tenho minha parcela de culpa por não termos dado certo, assumo. Sou crítica, inconstante e exigente, não faço questão de esconder. Hoje, digo: eu não mudaria nada do que vivemos. Talvez tivesse pedido para trocar a música do carro para a que dizia o que eu não tinha coragem, é verdade. Ou quem sabe dito: o texto é meu, por que você está se gabando? Quem sabe  não iria aí na sua casa para você explicar do seu jeito aquilo que não lhe dei oportunidade de falar? Mas, hoje, eu lhes escrevo para dizer que já foi. E que vocês foram parte do meu ano, da minha história. Se, de repente, eu ligar me declarando ou se escapar um comentário na foto antiga, saibam que eu estou bêbada (mesmo sem beber). Agora, abertamente e sem negar, dedico a vocês, todas essas palavrinhas. Obrigada por tudo que me fizeram aprender, mesmo que, chorando no tapete do quarto ou conferindo o horário da última visualização no WhatsApp. Eu os desculpo por serem tão idiotas, sem problemas.  Boa sorte na vida.

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Incêndio

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Ao ler esse texto, ouça "Como Eu Quero" - Kid Abelha.

  Você é insistente e isso me irrita, tipo, muito. Porque se eu digo não, é não. Essa de persistir em mim só vai te levar a conseguir o que quer: eu. E eu resisto enquanto posso. Faço-te de gato e sapato, brinco de Mulher Maravilha, te desprezo sem dó nem piedade. Ajoelha, beija meu pé, dá a patinha. Não que eu seja insuportavelmente dominadora. Apenas adoro assistir sua decadência e saber que sou eu o motivo dela. Saber que o cara mais conquistador cai aos meus pés, enquanto eu dou de ombros, me arranca boas risadas. Porque, meu bem, se eu sou a única coisa que você quer e não pode ter, eu quero, por um bom tempo, continuar sendo. Não que eu torça contra. Preciso continuar me mantendo no posto de “uma das coisas que você mais quer”, entende? Se é capricho, dane-se. Eu não sou o seu?

Você é gasolina. Altamente inflamável. Eu sou pólvora. Nós dois, juntos, representamos nada mais, nada menos que um grande perigo. Então, deixe-me quieta. Afaste-se de mim. Desiste, vai. É bem mais aceitável ouvir que você desistiu a ter de assumir que eu não resisto, que eu quero e não é pouco. Capricho por capricho, que vença o meu. Pois, se te conheço bem, assim que eu me render, seu sonho de consumo passará a ser outro e eu não abro mão de ter esse título.

Eu te odeio e não faço a menor questão de esconder. Você me causa ódio e desejo, na mesma proporção. Então, cai fora. Saia espalhando que eu sou muito difícil e que, mesmo você fazendo tudo que estava ao seu alcance, eu não dei a mínima. Ou simplesmente saia, em silêncio. Só não queira saber o perigo que somos juntos. Só não queira imaginar o incêndio que causaríamos. Meu medo não é o incêndio, é virarmos cinzas. Deixa pra lá. Deixe-me.

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Minha de(coração) de Natal

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 Olá xentchy!

 Como foi o Natal de vocês? O meu foi ótimo, apesar de não ter sido tão animado. Ah, desculpem-me pela ausência e feliz Natal atrasado. O meu desejo vale para todos os dias: que Jesus renasça no coração de cada um.

 Esse ano, pela primeira vez, fiz uma decoração natalina no meu quarto. Todo ano montamos uma árvore pequena na sala e, dessa vez, montei uma no quarto também. Para completar, fiz minha própria mini árvore de livros. Como não tinha tantos livros assim, coloquei em cima de um criado mudo.

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 Tentei deixar tudo o mais fofo possível: usei pisca-piscas, flores, laços e filós. Se pudesse, deixaria meu quarto assim o ano todo. E vocês, gostaram? Prepararam algo especial para o Natal?


#beijocomglitter

Bia Brandão.

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Pra Resumir: chocolate, Clarice Lispector e Búzios

Pra Resumir: aqui você vê o que tenho feito através de fotos.

Para ser sincera, essas fotos não são novas. A primeira, foi tirada no dia 29 do mês passado. Então vamos espantar o atraso?

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Grupo dazamiga no WhatsApp. Já viram a maluquice, né?! É áudio o dia inteiro!

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Meus compromissos são anotados nessa agendinha. Esse combo agenda + netbook, faz vocês lembrarem de alguma coisa? Será que tem a ver com o blog? #dica

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Casa da Poesia <3

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Quem, além de mim, dá tudo por um dia em Búzios? AMO!

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Melhor amiga se arrumando para bater perna na Rua das Pedras.


  Essas fotos resumem o que fiz de outubro para novembro. As mais recentes serão postadas no próximo "Pra Resumir".


#beijocomglitter

Bia Brandão.


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Look: Ainda era Inverno

Olá pessoinhas da blogosfera!

 Antes de você me darem uma bronca pelo atraso desse post (lê-se 5 meses. E não, não estou exagerando), quero deixar claro que o problema foi no Wordpress. Tentei fazer esse post no final de junho/ julho umas três vezes, mas o fofo do WP não carregava minhas fotos.

 Organizando meus arquivos, encontrei essas fotos e entrei na seguinte questão: o que elas não estão fazendo no blog?

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 Notaram alguma coisa? Impossível não notar, né?! Fiquei 2 meses ruiva, gente. Essas fotos foram na primeira semana. Quem me acompanha nas minhas redes sociais, viu todo o processo.

 O look é antigo, mas desde esse dia, passei a aderir muito ao estilo hippie.

 Espero que tenham gostado e desculpem o atraso! Ah, prometo fazer um mega post contando tudo sobre minhas mudanças capilares.

#beijoscomglitter

Bia Brandão.

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Nas nuvens do nosso edredom

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Amanhã, quando eu acordar, esteja aqui na minha cama, como se nunca tivesse estado em outro lugar. Continue adormecido, deixe-me admirar seu jeitinho de bebê para dormir. Deixa eu te fazer cafuné e esfregar minha pele de seda na sua barba por fazer e, se acordar, permaneça de olhos fechados, fingindo não saber que está sendo cuidado. Dê um pulo, me assuste e me sufoque com beijos, me faça desistir da praia, do shopping, do salão às duas, para continuar aqui.

Uma hora é pouco para eu entender o que aconteceu, eu sei. Nem esses meses me fizeram compreender. Ok, eu fico. Há muita coisa para entender ou desentender de vez.

"Só precisava provar para mim mesmo que eu não sei viver sem você. E consegui. Porque, caso contrário, eu não estaria aqui. Precisava mostrar que não era apenas impressão minha que você é a mulher da minha vida e que nenhuma outra vai conseguir unir tanta pureza, sensualidade, um pouco de Lispector e Madonna, de doçura e essa pose de brava e corajosa que nem as mulheres de 30 têm. Precisava notar que garota alguma conhece a riqueza que há em Leminski, nem saberá deslizar a ponta da caneta no papel e encantar, escrever, compor, descrever, decompor um amor e recompor uma canção, como você.

 E mais que qualquer outra coisa: eu precisava saber se essa moça tão solta, tão dona de si mesma, tão leve, mesmo nascendo para ser livre, ia querer voar ao meu lado. E isso, eu descobri a cada texto dramático no blog, a cada indireta nas redes sociais e a cada música de recém solteira que você postava. Eu fiz falta, eu sei. Voa comigo, porque essa história de ter os pés no chão não está com nada."

Entender é o exercício de esperar que as coisas se expliquem. E o amor, ah o amor! Esse é inexplicável. A partir de hoje, substituo a palavra "andar" por "flutuar".

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Pra Resumir: Casório, feriado e fotos aleatórias

Olá minha xentchy!

 Alguém vai lá na minha escola e pede para ~pelo amor do santo Deus~ me darem férias?! SOS, vou surtar. Mas uma coisa é certa: mesmo estando ocupada com as coisas da escola e sendo o tipo de pessoa que passa metade da vida grudada no iPhone, eu sempre arrumo um jeito de me divertir e fotografar. O que eu ando fazendo:

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Fui a Magé ter umas aulas de fotografia com minha madrinha, que trabalha no ramo há muitos anos. Fotografei um casamento e um aniversário infantil <3


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Show de Jorge Vercillo no feriado municipal


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 Essas fotos aleatórias têm a ver com um projeto muito legal que eu contarei para vocês em um dos próximos posts.


 Obrigada por me acompanharem sempre e por me darem bronca quando eu sumo!


#beijocomglitter

Bia Brandão.



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Pra Resumir: Praia, ex ruiva e viagem

Bom diaaaaan, alegryyyyya!

 Acordei numa animação incrível hoje. A partir de hoje, teremos aqui no blog o "Pra Resumir", que será um post com fotos que resumam o que eu fiz na semana. Como vocês sabem, quase não tenho postado, então será uma forma de mantê-los informados do que eu ando fazendo.

 A ideia surgiu através do blog da Karol Pinheiro e achei que seria interessante adaptá-la aqui no She's Fashionista. Vamos ver o que eu fiz nos últimos tempos?

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Praia Grande minha de cada sábado! :D

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Como não achar surfistas um charme?

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Pra inveja das inimiga! hahahahahaha

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Okay

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Ainda ruiva/ loira fazendo careta. Segunda minha prima de 5 anos, eu estou extremamente feia nessa foto. Fazer o que se as crianças são sinceras, né?

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Parte fofa do meu quarto

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Sair para fotografar por aí é tudibão!

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Circo para comemorar o Dia das Crianças com a família, lá em Magé

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Família + mãe de amiguinha da prima + eu super morena + que pose é essa, Bia?


 Meus últimos dias se resumem a isso! Espero que tenham gostado da nova categoria aqui do blog e volto com mais fotos.


#beijocomgliiter

Bia Brandão.


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Antes de Outubro acabar

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 Essa sou com minha mania de fazer listas para lembrar (e até para esquecer) as coisas: praia pela manhã e ficar com a marca do biquíni; pintar as unhas dos pés e das mãos de vermelho; terminar o livro que estou lendo; comprar uma revista nova; ir ao cinema e realmente prestar atenção no filme inteiro (como se isso fosse realmente possível para mim); hidratar o cabelo, que pintei pela milésima vez; estudar para o ENEM; distrair minha própria ansiedade com alegria ininterrupta; gravar os vídeos que venho prometendo há um ano; pesquisar preços de tatuagem; usar menos maquiagem; tomar mais água; continuar fazendo o certo sem me importar com o que pensam; me dedicar aos ensaios dos trabalhos escolares; sair para fotografar pela cidade; parar com o ciclo vicioso Facebook-Twitter-Instagram-WhatsApp e escrever cartas; sair para dançar com as amigas; comemorar o fato de ter conhecido a Disney há um ano (dia 27 <3); aproveitar feriados; orar mais; não fazer nada por obrigação, colocar uma pitada de amor em tudo que falo/ faço/ escrevo e cumprir tudo isso antes de Outubro acabar.

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Dia das Crianças



Acordei às dez, um pouco mais cedo do que acordaria num outro feriado qualquer. Não é que eu seja tão dorminhoca assim, eu durmo tarde, ainda mais quando a Mayra está aqui. Brincamos a madrugada toda e dormimos no pouco espaço que restou no meu quarto sem brinquedos espalhados. No fundo, já sabia o que ganharia da minha avó. Fui eu mesma que escolhi: boneca bebê. A surpresa sempre fica por conta da minha mãe, isso quando ela não se rasga por dentro de tanta ansiedade e me entrega o presente três dias antes.

Dessa vez, sei lá por que, ela conseguiu manter em segredo. Acho que nenhuma palavra descreveria minha alegria ao ganhar aquelas casas da Barbie. Todas de madeira e pintadas à mão pelos meus pais, de rosa e roxo. Ganhei Barbies e a Mayra também. Nossa primeira reação foi sair pela casa catando tapetes para forrar na sala e fazer nosso condomínio da Barbie. Varamos madrugadas. Odiava a hora de me despedir da minha melhor amiga. Era um "tchau" como se o próximo final de semana não existisse. Doía me separar a cada domingo dela. Mas na sexta, esquecíamos o mundo: existiam para nós apenas um quartinho cor de rosa e a infinidade de pessoas que podíamos ser em nossas brincadeiras. Infância, doce infância.

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Ana Livia (prima-irmã) e eu, aos 4 anos

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Eu (3) e Mayra, minha melhor amiga (6)

 Narrei, misturando os fatos de alguns anos, como era o meu Dia das Crianças. Escrever sobre isso e rever as fotos me trouxeram uma nostalgia que não sei se é boa ou ruim. A infância traz um misto de sentimentos e lembranças. O ruim é saber que essa fase acabou. Me lembro de até uns dez anos de idade, dizer: "eu não quero crescer". Com o tempo, só percebi o quanto estava certa ao dizer isso. Não que eu não goste de ser adolescente, de ter amadurecido (até um pouco além da minha idade, inclusive). O que causa a dor não é o fato de ter crescido, e sim, perceber que hoje eu encaro o mundo de outra forma. Aquela doçura e inocência da infância, ainda tento conservar. Encarar que as outras pessoas é que perderam isso, me faz querer criar uma máquina do tempo.

 Cada um tem o seu tempo de crescer e de ser crescido. São coisas diferentes. Acho que agora estou passando pela tal crise de identidade que todos passaram ou passarão um dia. E isso é criar um elo entre o passado e o futuro. E, vou te dizer ó: dói.

 Feliz dia das crianças. Conserve isso! Crianças são sinceras, esperançosas, doces e inocentes. Falta de atitude tem outro nome. Por isso, não tenha vergonha de ter um espírito infantil. Até diria que, hoje em dia, isso é para poucos, mas na verdade, é para quase ninguém.

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O que a mulher ao seu lado quer






[Dê o play e leia até o final. Depois, manda esse vídeo para ela]


Ei, você é cego? Surdo? Ela precisa ter legenda? Se toca, cara. Ela fala, grita, se esgoela e você não ouve. Logo ela que, sempre, independente do cansaço, do trabalho, dos cachorros para cuidar, te ouviu. Ela, que foi psicóloga, analista, mãe, irmã, melhor amiga. A única que, sei lá por que, enxergou seus sentimentos e quis saber deles, te deu a oportunidade de falar.

Não, ela não estava nem aí para o seu carro, para as baladas que você poderia pagar. Essa ruiva aí na sua frente só queria reciprocidade. Não, não ia te prender num relacionamento, não ia te perguntar quando começariam a namorar, ela não estava apaixonada. Ela queria (e merece, sejamos sinceros) receber na mesma proporção, ou até mais, a atenção que lhe deu.

Essa mulher não é indecifrável. Ouça-a. E se ela não falar, pergunte. Você sabe que ela priorizava te ouvir, já que era a única que ainda se prestava a isso. Pergunta sobre o dia, dos romances que ela lê (caretices, no seu dicionário), peça para ler um dos seus textos. Não esses que ela publica. Peça para ler um texto a mão, conheça a letra dela. E sobre a família, já perguntou? Superficialmente. Insista, pergunte de novo. Persista nela, brother.

Quer saber? Ela estava cheia de problemas enquanto te aconselhava. A vida dela está umas três vezes pior que a sua. Não estou falando da vida amorosa, não. Só não te conto o que é, porque você, minimante, tem que discar o número dela agora e mandá-la descer para vocês conversarem. E a deixe falar, esquece a hora. Ela já fez isso tantas vezes e você nunca notou. Essa mulher não queria nada além da sua amizade e do que viesse através dela. E vá me desculpar, mas qualquer cara inteligente teria entendido que esse silêncio todo era um "mostre que se importa com o que se passa aqui".

Vai por por mim: independente de a querer como amiga, namorada, amante, mais-uma-das-que-peguei, retribua a preocupação. O que a mulher ao seu lado quer, é apenas isso. Depois que você tiver sugado tudo o que ela, subliminarmente, tentou falar, a abrace. E deixa o resto pra amanhã.

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Entrevista Fashionista: Felipe Selau

A "Entrevista Fashionista" de hoje foi a que mais gostei de fazer, confesso. O entrevistado é o ator Felipe Selau, o Tiago, de Malhação. Conheci o Felipe através do Garotos Contam, blog da Capricho. Para quem não sabe, além de interpretar e estar na telinha, ele é um dos blogueiros do GC.

Sem título

Agora chega de falar. Vocês certamente descobrirão muitas coisas sobre Felipe Selau lendo essa entrevista!

SF: Você disse no #GarotosContam que sonha em ser um ator de sucesso. Acha que o fato de ter passado no teste para um papel em Malhação é um passo importante para isso? O que pretende conquistar após esse trabalho?

Felipe: "Na verdade, eu sonho em ser um grande ator, um ator de qualidade. Acho que o sucesso vem em consequência disso, ou ao menos deveria vir. Estar fazendo Malhação é importante porque além de estar adquirindo experiência, me coloca em evidência, o que facilita o crescimento na carreira. Após Malhação pretendo continuar fazendo novela, quem sabe até a próxima temporada de Malhação, né? E tentar conciliar com alguns projetos no teatro, que também sou apaixonado!"

SF: Você parece estar focado na carreira. Um relacionamento agora atrapalharia ou você acha que é possível conciliar as duas coisas?

Felipe: "Eu acho possível, desde que não seja tratado como prioridade absoluta, o que dificulta um pouco o relacionamento se a pessoa não for compreensiva. Mas quando se quer, se consegue."

SF: A quem recorre quando está triste ou prestes a tomar uma decisão, já que mora longe de sua família?

Felipe: "Costumo resolver sozinho, mas quando não consigo recorro aos meus amigos. Principalmente meu melhor amigo, que mesmo morando longe (Florianópolis), consegue ajudar e muito."

SF: O que o Felipe de hoje é, que o Felipe de 5 anos atrás não era?

Felipe: "Focado."

SF: [Essa é especialmente para as meninas que comentam no site da Capricho]. Qual é seu atual "status de relacionamento"? 

Felipe: "Enrolado!"

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RAPIDINHA



  • Uma cor?  "Azul"

  • Um livro? "A Menina que Roubava Livros"

  • Um lugar? "Austrália"

  • Uma pessoa? "RS"

  • Música favorita? Comida favorita? Frase que te define? "Snuff- Slipknot/ Gnocchi/ "Melhor se surpreender do que se decepcionar."

SF: Para você, a família é...

Felipe: "Essencial"

SF: E uma garota tem que ter/ser...

Felipe: "Conteúdo"

SF: Qual foi a pergunta que você sempre sonhou que te fizessem em uma entrevista?

Felipe: "Qual sua opinião sobre os atores que só têm o sucesso como prioridade?"

SF: Agora você tem a oportunidade de respondê-la!

Felipe: "Sinceramente? Sinto pena. Porque poucos atores são valorizados por grandes críticos e entendedores dessa arte, porque com o objetivo do sucesso se concretizando, esquecem da entrega que um papel requer e da dificuldade de desenvolvê-lo com maestria. E esses atores não ficarão na história. Marlon Brando está eternizado por suas atuações épicas e por seu exemplo de valorizador da arte, e não da fama. O que ele fez, infelizmente poucos farão."

 Como havia dito, amei entrevistá-lo! Só ao reler tudo, percebi que o Felipe já deveria estar de saco cheio de mim, de tantas perguntas que fiz. Conversar com gente inteligente é muito bom! Quero agradecê-lo e parabenizá-lo pelo trabalho e pela maturidade. 

 Ah, espero que tenham gostado da entrevista tanto quanto eu, meninas!


#beijocomglitter

Bia Brandão.

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Senhorita Frieza

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Eu sei que pareço fria. Fria não, uma pedra de gelo. Mas esse é o único jeito que encontrei para te manter distante de mim. Que fique claro: isso não é um pedido de desculpa. Não tem por que me desculpar. Por mais que não pareça e que você não esteja nem um pouco interessado em saber, eu tenho minhas razões. Eu sei que, na verdade, nada disso te importa ou te preocupa. Eu sei que você não está nem aí para o que eu faço ou deixo de fazer, eu sei. Não me iludo, não me persuado a acreditar nas minhas próprias fantasias. De qualquer forma, deixa eu te contar: eu estou agindo assim, porque eu quero te esquecer. Te quero longe. Ou melhor, te quero perto, junto a mim, coladinho, mas como não é isso que você quer, optei pela distância. É mais fácil. É menos difícil.

É melhor te ignorar e agir como se não estivesse te vendo, a ir aí e te agarrar, roubar um beijo seu na frente de todo mundo. Porque é isso que eu tenho vontade de fazer. Como você conseguiu fazer isso comigo, garoto? Era só um beijo, sem compromisso, lembra? Você conseguiu cumprir sua parte, eu não. Eu me apaixonei, droga. Putz, eu me apaixonei por você. De verdade. Fiquei viciada na sua boca, então, como não desejá-la quando te vejo? Pois é, eu estou conseguindo. Fingindo não te ver e não me importar com a sua presença. Posso até ousar, dizendo que realmente não me importo muito com sua presença. É a sua ausência que me corrói, me parte ao meio, me dilacera.

Eu vou continuar levando as coisas assim: se você não vem, eu também não vou. Se você não fala, eu menos ainda. Agora, se você vier, eu te abraço, te agarro e não te deixo sair nunca mais. Quem sabe um dia eu crio coragem e, como uma criança, faço manha, bato o pé e digo que te quero até te ter? É porque eu ainda estou esperando as coisas acontecerem naturalmente. Quem sabe eu não consiga me convencer que você não vale a minha espera? Tempo. Foi isso que você disse que ia nos responder, né? Parece que ele está trazendo mais perguntas ainda. Enquanto isso, me mantenho distante. Enquanto eu não aprendi a resistir a nós dois.

Um comentário

Do lado de fora

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Hoje, você está aqui, à minha porta. Já bateu, tocou a campainha e gritou o meu nome. Além dessa preguiça enorme, há vários motivos para que eu não me levante da cama e vá atendê-lo. O meu orgulho? Talvez. Também. Há muito mais coisas separando nós dois do que você imagina. Não vou apontar os seus erros agora, deixe-os no túmulo, eu mesma fiz questão de enterrá-los. Mas seus acertos também não são convenientes ao momento. Pra que relembrá-los agora? Porque eu sei que, se eu for aí, você vai me recordar do quanto era gentil no início, do quanto me amou.

Me desculpe, mas eu não estou nem aí para o que você sente ou deixa de sentir e nem para as flores que resolveu me trazer. Elas não vão funcionar agora, não mais.

Eu não tenho mais nada a dizer, não te amo e nem te odeio. Só não te quero mais na minha vida, nos meus porta-retratos. "Ponha-se daqui para fora"- dissemos eu e o meu coração há meses atrás. Talvez seja a frase que eu mais me orgulhe de ter dito. Mesmo que você realmente esteja disposto a entrar e ser outra pessoa daqui para frente, eu não quero mais. Já brincamos demais de casal feliz. Agora, encontre seu caminho. Eu já estou fazendo isso. E é bom, muito bom. A liberdade é uma sensação ótima e me causa mais prazer do que seus beijos. É isso, vai ser feliz longe de mim, você consegue!

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Quero um amor maior

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Confesso: cansei de viver coisas superficiais. Amores superficiais. Ou melhor, paixões. Quase paixões. Nada profundo, nem enlouquecedor. É estranho, bem estranho. Acho que me falta coragem, me falta um impulso. Parece que antes de me envolver, eu já me protejo de possíveis de decepções. E com isso, eu perco também, possíveis surpresas. O que está faltando? Não sei se é bem a pessoa certa e nem o momento certo. O que falta é arriscar, sem pensar, sem medir consequências.

Eu quero algo intenso, que me faça perder o sono, a fome, que me deixe nervosa e com borboletas no estômago. Que me faça cantar, como eu não canto há muito tempo, e que faça o tempo parar. Que me faça rir e dançar na chuva; escrever poesias, esquecer que na tela do cinema está passando um filme. Algo que me dê vontade de me entregar, sem medo; que seja o primeiro e o último pensamento do dia. Que me faça começar a contar os minutos para o final de semana, na segunda-feira. É isso, exatamente isso que quero. Uma coisa nova, que jamais tenha vivido. Porque não se envolver, não deixar acontecer, cansa. Ei, a porta está entreaberta. Que amor me invada e roube minhas noites de sono.

Engraçado, não? Eu estou tão acostumada a escrever sobre o amor e não vivo um há... anos. ANOS. Não esse tipo de amor. Porque amar, eu amo muito: amo a vida, amo gente, amo abraço. Mas esse negócio que eu quero é diferente e nem eu sei direito como é. E ao mesmo tempo que eu desejo viver isso, quero que seja naturalmente. O amor é livre, não cabe em vontades, textos, músicas e muito menos em definições. Não posso me obrigar a viver. Não posso sair por aí e dizer ao primeiro garoto que passar que eu o amo.

É só eu me distrair novamente, baixar a guarda, parar com essa defesa e estar no lugar certo, na hora certa para esbarrar nele: o amor. O amado. Acontece assim... Pelo menos foi desse jeito da última vez. O amor surpreende, chega calado e faz estrago. Solta fogos e queima incessantemente, um ápice de loucura.

Chega de limites, de excesso de maturidade, de me prender à imagem do "cara perfeito". Ele não vai chegar com plaquinha e nem vai avisar. Só será perceptível quando já tiver se apossado de mim. E, dessa vez, devo confessar: é o que mais quero. E quando ele já estiver aqui, não vou saber esconder. O amor costuma escorrer pela minha caneta numa folha de papel e transparecer no meu sorriso. Aí, não vou precisar contar. Quero amor, amor de verdade. Sem ser desses que as pessoas vivem hoje. Não precisa ser para sempre, mas precisa me fazer ter vontade que seja.

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