A romântica que existe em mim

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 É assim que vou escrevendo, ouvindo a música de um casal da novela para tentar descrever aquilo que eu nunca mostro. Um lado meu. Tão meu,que nem eu gosto de dividir comigo mesma. Mas talvez seja a hora de abrir o meu coração e deixar bater um vento, o vento. O vento da sinceridade e parar de esconder de mim mesma tudo isso que existe aqui e que vai permanecer, falando eu ou não.

Sonhar que estou ganhando aquele buquê de rosas que a personagem principal do filme ganhou, só faz de mim mais... Mais eu. E sinto como se estivesse me despindo, tirando aquela capa de "a menina inabalável" para dar lugar a verdadeira Beatriz. Que sonha com serenata na janela e anel de compromisso.

E pensar que eu poderia ter feito tudo isso antes, colocado para fora. Talvez não tivesse ido embora tão duramente, poderia ter voltado atrás. Mas não. Segui em frente impiedosamente, deixando o meu coração e com toda dignidade, voltei e fui buscá-lo. Agora, está aqui comigo. E posso, enfim, mostrá-lo. Sou mais uma romântica retraída no meio de meninas que nem se importam com o amor. Me mostro garotinha, muito garotinha. É isso! Achei a palavra!

Garotinha porque sou pequena em tamanho, em idade e não em coração. Sou gigante por dentro e cheia de vontades, caprichos, sonhos, metas e romance. Que gosta de brigadeiro de panela, mas que acha muito mais divertido com um filme e aquele menino. Por falar nisso, cadê ele? Se está aqui, nem eu vi. É meu defeito ser cega às vezes ou enxergar demais. Os extremos me definem: 8 ou 80.

Tenho sido 800! Ando sendo livre para dizer, fazer e pensar. Chega de limites para uma menina que está buscando ser feliz. Se Deus me libertou, não há homem que me prenda. Deixe-me ir. Escrevi, sem apagar uma palavra que tenha vindo a minha cabeça no ímpeto de coragem. Agora vou viver isso tudo, deixar o amor fluir e parar de me esconder... Quando tiver tempo entre uma aventura e outra, volto para falar um pouco mais sobre mim, sobre essa que nem minha mãe acredita que eu sou. Romântica, que respira serenata, fala poesia e exala rosas vermelhas.

Bia, a verdadeira.

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